Há um anjo bom por perto
Ele é quem transforma as águas
O barquinho dele é de papel
E mesmo assim se faz em asas
E Vôa...
Há um mar
E submerso a ele um par...
De olhos?
Por vezes ele se contém atracado ao cais
Mas, quando deságua
Responde a pergunta de dentro de seu íntimo:
Quem sou?
Ora,
Há também uma coleção de sons
E não apenas nas tempestades
O ser também berra quando o mundo fica mudo
E...
É quando perde-se o ar
Talvez sejam os resquícios da infância vivida
Porque não chorar?
Há um ser
Que quando se transformou em um adulto
Não se esqueceu como muitos o que é amar
Ama
Pai
Mãe
Pessoas
E gentes
Há um barquinho de papel
E para levá-lo
Sons
E.... versos
Carrega-me, contigo?
Você sabe voar.....
Marina .C
(Numa tarde não qualquer de Outono)
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